quarta-feira, 3 de setembro de 2008

ele³ é... Rudolf Arnheim

Integra a arte cibernética com a arte do passado histórico. Suas palavras segundo Oliver Grau soam como um apelo para uma Ciência Imagética Interdisciplinar e é o que exatamente o que ele propõe.

Filósofo, psicólogo e teórico da Arte, Rudolf Arnheim nasceu em Berlim em 1904, onde estudou Psicologia durante os anos 20. Em 1940 emigrou para os EUA. Entre 1946 e 1968 ensinou no Sarah Lawrence College e a partir de 1968 foi professor de Psicologia da Arte em Harvard. Tornou-se professor convidado na Universidade de Michigan em Ann Arbor. Segundo Rudolf Arnheim é impossível pensar sem recorrer a imagens perceptivas. O pensamento é principalmente visual.

Citações: "A visão é a única modalidade dos sentidos em que as relações espaciais podem ser representadas com precisão e complexidade suficientes. O tato é o único outro meio sensorial que transmite com alguma precisão propriedades espaciais como inclusão, justaposição, paralelismo, tamanho, etc. Comparado a visão, todavia, o universo espacial apresentado pelas sensações musculares e táteis é limitado em alcance e simultaneidade. Parece-me essencial ir além da noção tradicional de que as imagens fornecem unicamente a matéria-prima, e que o pensamento só começa depois que a informação foi recebida... Para passar suas mensagens com segurança, os diagramas devem contar com as normas de composição pictórica e ordem visual que as artes aperfeiçoaram durante mais ou menos 20.000 anos. Nem a habilidade técnica da criação de imagens isoladamente nem o realismo fiel das imagens garantem que o material explique aquilo que pretende explicar, seja qual for o recurso visual empregado: ilustrações, slides, filmes, apresentações em vídeo e televisão. As relações decisivas entre os componentes devem aparecer com clareza; deve-se cuidar para que a causa leve ao efeito, e as correspondências, simetrias e hierarquias devem ser nitidamente apresentadas - uma tarefa eminentemente artística, mesmo quando utilizada simplesmente para explicar o funcionamento de um motor de êmbolos”. “A obra radiofônica, apesar de seu caráter abstrato e oculto, é capaz de criar um mundo próprio com o material sensível de que dispõe, atuando de maneira que não se necessite nenhum tipo de complemento visual...”


Cena 11

http://www.cena11.com.br/html/coreogra.html

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